segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não mexe com meu demônio

Tenho repugnância, medo, pavor, qualquer coisa do tipo para com aquelas pessoas maravilhosamente frias e hipócritas.
Terror psicológico ter que passar meio minuto junto. 
Entende-se que nem todos são - e devem - ser vulcão. É um pedida perigosa ser tudo ou nada, mas não ser, é mais ainda.
Doi na alma ver generalizações. A putaiada adora, tudo fumado, eles tem outros. Acham que agradam. Psss...
Que raios todo mundo tem que ser posto em uma caixinha, tipo fósforo?! Os "bonitos, "feios", "morais",...
E ainda se dizem aptos ao novo milênio, mas tudo que insinue sexo é errado, não se fala, só se julga. 
Tudo o quê eu reprimir em mim é imoral no outro? Ou é o peso do outro realizar aquilo que anseio e prendo aqui dentro?
Baseadinho sumiu por quê? Na hora de falar mal todo santo vira diabo, e todo santo julga o diabo como errado.

Mal sabem que os diabos é que são bons: tem vida, tem história, tem amor, tem risada, tem diversão e tem aquele misto de tequila com sal e limão pedindo uma pitada exorbitada de imoralidade perante os chatos.
Mania inquieta desses terráqueos que tudo tem que achar alguma coisa, pra tudo tem que criticar. Deixa não ser, deixa não saber, às vezes não ser o dono da razão é mil vezes melhor - você lembra que não é perfeito.
As águas mais calmas me assustam, na verdade, me dá vontade de jogar um carro na cara. Ninguém é nada. 
Oh pai, me livrai de quem não passa nada. Nem calor, nem amor, nem sabor. Medo de olhos cristalizados no nada. No achismo.
Por um mundo de muito menos julgamento e muito mais viver.

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