Música de retrato

Música. Melodia, ritmo, barulho, batucada, rock, samba, blues, fala,...

A arte de transformar palavras combinadas com ritmos, em uma nova mania.

Música da hora, músicas passadas, músicas que nos tocam.

Que jogue - ou não - a primeira pedra, quem nunca lembrou-se de alguém especial ou que nunca tenha sentido algo diferente quando escutou aquela música. Aquela que nos toca profundamente.

Pode ser um assovio, um estalo, um canto de pássaros. Um som, um significado, um porquê.

Tudo na música, mesmo que não claramente, se justifica. Para uns bem, para outros não.

Música só se entende quando se tem alma, e dela abre-se as portas para os sentimentos aflorarem. Só assim você entende música, só assim você entende vida. Só assim você sente.

Música agitada, calma, romântica, censurada, imprópria, direcionada, apreciada.

Rock, Pop, Axé, Funk, Gótica, Forró, Vaneira, Xote, Samba, Pagode, Clássica... Seja qual for o ritmo, o gênero e o cantor, sempre haverá aquele que goste. Sempre.

Música não é feita para agradar a todos, é feita para nos fazer entender certas coisas, que só nós sabemos. É para nos lembrar daquela dor já esquecida, é para nos fazer rir novamente. É para entrar em um estado total nostálgico, é pra ser feliz, chorar ou por os demônios para fora.

Música é música, e para cada um tem seu significado. Profundo ou superficial, música é nosso retrato da alma. Da interpretação da alma. Da dor e delícia de ser o que se é.

Música.