quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Tão humano quanto...

Temos o humano dom de julgar todos. Independente de quem seja, de credo, cor, ou raça... Nós julgamos. Julgamos nossos pais, nossos amigos, irmãos, maridos, esposas, filhos, inimigos... Julgamos até o cachorro do vizinho.
Esquecemos de nos julgar muitas vezes. Aí começa o problema.
Julgar os outros é quase tão humano quanto não sabermos aceitar o nosso próprio julgamento. 
Sempre temos os poréns e os argumentos quando somos criticados, julgados. Dificilmente, calamos para refletir e somente depois botarmos para fora.
A vida é tão passageira e intensa, que muitos passam preocupados com o próprio umbigo e com os atos dos outros - mas esquecemos de nos preocupar com nossos atos e esquecer-mos nossos umbigos.
Todos temos uma concepção de que "eu nunca faria isso", "as pessoas não tem esse conceito de mim, porque eu não sou assim". Meu caro, você é! Pra alguém você deve ser exatamente isso...
 Nós só somos nós mesmos dentro de nossas cabeças, fantasias... Dentro dos quartos fechados, dentro dos olhos fechados. Esses sim, somos nós. 
O resto é o que o mundo insiste em ver. E em criticar. O resto é o que a gente quer transparecer, é o que nos deixam mostrar. 
Criticamos tanto então essa sobra externa de nós por quê mesmo? 
Porque precisamos ver defeitos nos outros, precisamos ter a certeza de que estávamos certos, precisamos ver os outros se ferrarem, precisamos ter pontos negativos para não cometê-los. É uma necessidade cruel, feia de pensar, de ler, de escrever... Mas é humana e pouquíssima recusável.
Recusável só é nós mesmos nos criticarmos... A maioria foge como se fosse de um crime sem fiança.
Mas mal sabem aqueles que se juram em chão seguros, que  quando nos conhecemos mais, descobrimos que sempre estamos sobre a areia... E esse medo de afundar nos faz crescer. Nos faz evoluir. 
Prefiro que a tábua seja rachada de tanto aprender, do que novinha de pouco usar. Prefiro evoluir.


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