sábado, 14 de maio de 2011

De um sábado à noite, Roberta.


"Meus santos e demônios trepidam. Eu não me entendo, só sei que gosto disso, gosto dessa sensação.

Tudo parece tão novo, tão alucinógeno quanto um LSD. Uma viagem sem fim - e nem me lembro do começo.
É como se fosse um lado que eu não conhecia. O lado negro, e que eu não sei até onde vai suas forças.
É como se nada fizesse sentido e isso fosse o melhor de tudo.
O freio quebrou e o pé trancou no acelerador. 200 por hora, nada para, não faz sentido. Só continue. Não pare a festa.
Talvez sejam os hormônios ou a bebida. Talvez seja o cigarro, as garotas que falam sem parar. Talvez seja o tudo.
Aqui é tudo tão melhor, eu não quero mais voltar. Se voltar, me perco, me estrago.
O mundo gira mais rápido, eu simplesmente me sinto em paz, mas essa paz não me dá sossego. Quer sempre mais, que estar lá fora, quer fazer o socialmente inaceitável. 
Essa coisa que pulsa aqui dentro, qual o seu nome?
Talvez nada passe de uma alucinante viagem.
Daqui não volto."



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