domingo, 29 de maio de 2011

Nós e vocês

Irônico mais do que tudo, somos nós mesmos.
Ontem eu esperei te ver, te encontrar em qualquer lugar que fosse. Tampouco te lembrou de mim, quanto já andava com quem não deves, ou não deveria - enquanto eu sonhava em estar por aí.
Não posso me culpar pelo destino, então, meia culpa cada um, como já diz Ana Carolina, e cada um que vá cuidar do seu.
Porém o relógio gira sem parar, e não há tempo para perder. É agora, ou... Agora.
Se eu deixar para depois, sei que será tarde, e veja meu bem, o que a distância de tempos atrás nos fez: quase estranhos, quase absortos em nossos mundos que se separaram tão rápido. Mas você nem para telefonar.
Tudo o que eu te ofereço ainda é pouco. Todo eu, por inteira. 
As nuvens enegrecem o céu quando te vejo, me fecho com escudos que mal sei da onde saem. Meu medo de acabar machucada com a nossa história anda tão grande, que os contras andam maiores que os prós.
Não me ensinaram a saber lidar com as mudanças, onde a flor mais bela, murcha e as suas raízes além de arrancadas, olham novas platinhas tão pequenas e frágeis, encantado quem sempre eu encatei. 
Apesar de tudo fugir do meu controle e eu com isto já ter acostumado, só não consigo controlar essa dor aqui dentro. 
Entre a cruz e a espada seria mais fácil do que entre nós e vocês. 
Só queria que me notasse e voltasse a ser tudo como antes. Exatamente como antes.

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