sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Não dependa do "eles"

Não espere. Não pare e se acomode esperando que a vida sopre a sua vela aos bons mares.
Seja o mastro que ergue a bandeira, seja quem levanta e vai em frente. Somente crie a coragem. 
Crie para sonhar, mas principalmente para tornar cada sonho seu, realidade. 
Esqueça quem não lhe faz bem, que lhe amarra ao pé da mesa, que ao contrário de você, acomodam-se e não deseja evoluir, mas sim atrapalhar quem evolui.
Tem gente assim.
Que bate o pé e vai em frente, bate até conseguir tornar realidade aquilo que pensa, que quer, que almeja, que estima.
Que defende a ideia, e sabe argumentá-la.
Que não se baseia em achismos, que não vai pelos outros. Que cria sua tese e faz dela teoria.
Mas meu caro, afaste-se, afaste-se mesmo daqueles que te prendem em solo ralo, que nada cresce, floresce.
Esqueça se pelo seu caminho aparecerem espinhos. Melhor do que flores que não te fazem pensar, são só os espinhos mesmos.
Eles te freiam, te fazem ver ao redor e rever você mesmo. 
Tem vezes que nos perdemos em nós mesmos e esquecemos de ver ao redor. É comum, é básico, natural de ser humano.
Mas por favor, não fique temeroso, esperando alguém lhe dar um empurrão. 
Clame por uma mão que possa lhe abrir portas, janelas, te levantar e trazer à tona novamente, mas não espere, nunca, empurrão. 
Não dependa dos outros para fazer aquilo que você pode. Se sonhas é porque pode realizar. Quase tudo é assim.
Se chega até nós, é porque com certeza alguém soube que poderíamos fazer. Somos capazes de desenvolver tudo o que nos cerca. 
Dependemos sempre da ajuda alheia, é claro e não é crime, ajuda a crescer ainda mais. Saber que precisamos dos outros não nos torna frascos, incapazes. Nos torna "alto-humano",  humaniza.
Mas aqueles que ficam presos ao pé da mesa....
Ficam sempre ali, esperando um empurrão, esperando que os outros tornem realidade aquilo que eles querem, mas acham mais fácil continuar na cadeira estofada criticando e julgando a quem dá a cara a bater.
O termo é esse: "dar a cara a bater", e aprender que por mais que doa, machuque, sangre, você se recupera, mas cada vez mais forte, mais sábio. Cresce em si.
Enquanto outros ficam sentados assistindo a novela da vida.
Fica para cada um escolher o que é melhor: ser expectador ou ator. 
Só não esqueça que somos o ator principal de nossas vidas, e não o fulano do lado. 

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