sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

De bater o olhar

Eu sempre achei Ser Humano a coisa mais curiosa que já existiu e foi inventada. 
Gosto de coisas que mexem comigo, que me desafiam e que de alguma maneira, entre em contato, que me toque a alma.
Sou distraída por natureza, mal sei a cor dos olhos das minhas melhores amigas ou a roupa da festa passada.
Sempre reparei demais no jeito. Na maneira de rir, de sentar, de se mexer, de falar... Mas só de quem me chamou a atenção. Só desses. 
Bom, e esses, eu não sei qual é a fragrância ou a frequência, mas não são como os outros.
São diferentes, são de pele, cheiro e calor. 
Dificilmente mantenho contato com quem não me chama a atenção ou seja tão leviano - que eu considere.
Não ligo para as coisas mais prováveis: meu cabelo, o que vão dizer, as pessoas que sou obrigada a conviver.
Tudo aquilo que me obrigam eu não gosto. Nunca gosto e bato pé até o fim. Ponderamos santo Deus, eu deveria trabalhar esse meu lado.
Mas dessa vez eu queria falar das pessoas que me encantam e de eu não entender a magia que as cercam.
Conto nos dedos: talvez cinco, umas onze chutando alto.
Todas tão místicas e serenas que me fazem admirá-las, são como pessoas da alma: tenho um carinho imenso, mesmo que várias eu mal tenha dito um "oi". Pois acreditem. 
Queria entender esse negócio de empatia, talvez até seja este o nome. 
É simples: bato o olho e gosto da pessoa.
Destas, as que tenho contato tornam-se mais nobres ainda: são contados nos dedos os melhores abraços que eu já recebi. São destas pessoas que falo: um camada de energia ou uma troca de carinho dado e correspondido? Não sei ao certo, porém, todos devem ter alguém assim por perto. Que seja um. A sensação nos faz tão bem, que as vezes até acredito: talvez esses sejam os anjos que me iludiram quando eu era criança: os tais anjos da guarda. 
Aqueles que nos guardam os melhores abraços e sorrisos mais sinceros. 
Aqueles que por mais que queiramos uma explicação, simplesmente acontece: são da alma, são do bem.
Juro que não é meu amiguinho imaginário e nem estou matando baratas no canto. 
Se você não me entende, pouco tenho a lhe dizer, pois meia palavra basta para quem é capaz de sentir além do que vê.

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