terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mas não se esvaia...

É como se fosse uma realidade inventada. Não, eu acho mesmo que É uma realidade inventada.
É mais suave, mais doce. É como se fosse colo de mãe: te transmite amor e te protege do mundo lá fora. 
Um jeito muito melhor de ver as coisas. Um olho mágico para a vida.
É um sentimento que talvez seja sortudo aquele que tiver...Um carinho imenso, tão formoso quanto rosa vermelha. 
Mas rosas vermelhas tem espinhos... E os espinhos machucam aquele sentimento. 
Te ferem mais do que fisicamente: te ferem o espírito, te fazem desmoronar. 
Doi tão fundo na alma que chega a te fazer perder a noção das horas.
Não é tão supérfluo quanto você tenta mostrar para os outros. É mais além, mas ninguém pode descobrir - só suspeitarem. 
É como se fosse algo semelhante a oxigênio: você precisa daquilo pra viver.
Mas dai os espinhos entram sem te pedirem licença. Tomam conta da casa e de metade do que era - na tua ilusão - teu.
E você chora por dentro, chora por fora. Perde qualquer base segura. Você só quer o que é seu, só seu, pois se repartir, aquele seu mísero pedacinho, ficará ainda menor. É só seu e as pessoas não entendem.
Você sabe o quanto isso lhe faz mal, sabe que um dia ainda acaba matando metade de você, te fará chorar dias a fio. Mas você sabe que se não sentir isso, como se fosse um viciado, você não vive. É aquilo que faz seu coração pulsar. É só aquilo.
Enquanto você vive a sua irrealidade você torce para que aquilo não acabe nunca. Deus te ouça.
Por que no fundo, lá no fundo, você só quer uma coisa: ser amada do jeito que ama. E nem com papel registrado no cartório não estará bom. Você quer mais: você quer aquilo pra sempre, ao seu lado.



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