quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Esquecemos que podemos

Vivemos ocupados com nós.
Reclamamos das poucas vinte e quatro horas porque as ocupamos somente conosco, esquecemos de doá-las aos outros.
Esquecemos que viver é mais do que ser, é preciso acrescentar a algo. 
Que saber sem ensinar, não serve para nada, tão pouco para si mesmo, pois não é de hoje que muitos existem e poucos vivem.
Alguns acumulam bens, mas não acumulam amor. Acumulam riqueza mas são miseráveis em paixão.
Acumulam anos mas esquecem de acumular vida.
Outros acrescentam dias em suas vidas, mas esquecem de introduzir vida a seus dias, deixando com quem toda sexta torne-se qualquer quinta-feira mal dormida: ansiosa pela sexta, mas mantendo-se as obrigações que o externo nos obriga.
Esquecemos que por hora se faz mais importante um bom entendedor do que bom falador. Que compreender a você mesmo, lhe confere uma melhor fala para com os outros. Que além da fala aos outros, compreendê-los nos faz crescer.
E principalmente, esquece-se que mesmo o cargo com o menor status, ensina sempre algo a mais. Se não ensina vida, ensina trabalho. Se não ensina trabalho, ensina alma.
Que a cada dia podemos optar por uma nova lição, ou continuarmos a enganarmos com o nosso "saber quase nada", que achamos ser quase tudo, tornando-se servos do próprio escudo que criamos esquecendo que vivemos em conjunto. 
Esquecendo que vinte e quatro horas tornam-se suficientes quando colocamos a alma na frente do corpo.

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